A evolução da Realidade Virtual, como eram os primeiros aparelhos de Realidade Virtual

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Como em todas as “invenções” tecnológicas, a Realidade Virtual foi sendo desenvolvida e aprimorada com o passar dos anos, ou melhor, décadas. Pois é, o VR não é novidade! Os primeiros aparelhos de Realidade Virtual criados fizeram com que a Realidade Virtual se desenvolvesse e chegasse, finalmente, a como conhecemos hoje em dia. Então se você quer ver um pouquinho mais e ter uma noção da evolução da Realidade Virtual e ver como eram os primeiros aparelhos de Realidade Virtual criados desde a década de 60, continua aqui comigo.

The Sword of Damocles

The Sword of Damocles de Ivan Sutherland

Na década de 60, Ivan Sutherland trabalhava no que chamava de “o display definitivo” e criou o “The Sword of Damocles”, dispositivo que já apresentava conceitos básicos do VR como conhecemos hoje em dia.

EyePhone

EyePhone da VPL Research

Em 1984, Jaron Lanier fundou a VPL Research, que desenvolveu o EyePhone, capacete usado em conjunto com sua “Luva de Dados”, trazendo a interação com ambientes virtuais.

Cyberface 1, 2 e 3

Cyberface da LEEP VR
Cyberface 2 da LEEP VR
Cyberface 3 da LEEP VR

Em 1989, veio o Cyberface, da LEEP VR, que teve mais duas gerações com aprimoramentos do aparelho. Ele era usado com um dispositivo no peito (pendurado) que servia para segurar os cabos e fazer o seu contrapeso.

O Cyberface 2 foi lançado com LCD de 385×119 pixels e o Cyberface 3, nos anos 90, já com resolução de 720×240 pixels e sem o dispositivo no peito, mas uma estrutura de mesa para balancear o peso do aparelho.

Sega VR

Protótipo Sega VR

A Sega anunciou o Sega VR em 1993, mas não passou da ideia, já que depois do protótipo nada mais foi desenvolvido.

VFX-1

VFX1 Headgear

Já em 1995, surgiu o VFX-1, que podia ser utilizado com o computador, suportando rodar games como Descent e Doom. Esse aparelho já tinha rastreamento de cabeça, headphones e controle próprio.

Virtual Boy

Virtual Boy da Nintendo

No mesmo ano, o Virtual Boy da Nintendo ganhou lugar, mas perdeu ainda em 1995, porque o aparelho “flopou”. Segundo a Nintendo, houve um fracasso comercial.

CyberMaxx

Cybermaxx da Victormaxx

Em 1994 a Cybermaxx chegou ao mercado com suporte para PC e resolução de 505×230 pixels. Já em 1995 o anúncio do Cybermaxx 2, aparelho com resolução maior e suporte para PC, VCR e Console, veio na E3.

Atari Jaguar VR

Atari Jaguar VR da Atari

Em 1995 a dona do console de videogames Atari Jaguar lançou o Atari Jaguar VR, desenvolvido pela Virtuality.

Scuba

Scuba da Philips

Depois, em 1997 a Philips apareceu no mercado com o Scuba, um “visor de imersão virtual”, oferecendo “cores vívidas e som estéreo dinâmico”.

Conclusão

Como você viu, a Realidade Virtual tem história para contar, não é? Desde a sua idealização existiram várias tentativas de fazer essa tecnologia se concretizar, algumas inovadoras para a época e outras que nem saíram do “papel” como o Sega VR.

Mas o fato é que todos esse processo e tentativas acertadas ou não, contribuiu para a Realidade Virtual que temos hoje, sem estruturas metálicas saindo do teto, sem contrapesos no peito, e até sem muitos cabos e fios, e claro, com resolução que nem se compara aos aparelhos da década de 90, por exemplo.

Outro fato é que a Realidade Virtual ainda tem espaço para evolução e desenvolvimento. Tanto na sua usabilidade quanto no hardware, o aparelho em si. Hoje é possível utilizar o VR para jogar, trabalhar, estudar, assistir filmes, exposições, socializar e muito mais. Você consegue imaginar como será a transformação da Realidade Virtual daqui para o futuro?